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AMBIENTE
Brasil reduz operação na Antártida
DA REDAÇÃO
A falta de dinheiro da Marinha
fez o Proantar (Programa Antártico Brasileiro) reduzir em 30 dias
sua próxima expedição à Antártida, que começa em outubro.
Segundo a Marinha, para que a
operação fosse realizada sem cortes, seriam necessários R$ 3 milhões em logística. Devido ao contingenciamento (retenção) das
verbas pelo governo federal, em
fevereiro, o ministério só conseguiu R$ 1,4 milhão.
Segundo o capitão-de-mar-e-guerra José Iran Cardoso, da Secirm (Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos
do Mar), o navio Ary Rongel deverá voltar da Antártida na segunda quinzena de fevereiro. Isso impedirá a realização de um acampamento de glaciologistas perto
da plataforma de gelo Larsen-B
-que rachou em 2002, liberando
um iceberg gigante sete vezes
maior que Cingapura.
A oceanógrafa Tânia Brito, do
Ministério do Meio Ambiente, diz
que a situação é grave porque falta
manutenção no navio e na estação Comandante Ferraz.
Além do mais, dinheiro do ministério que seria investido em
projetos de duas redes de pesquisa científica sobre os impactos das
mudanças globais no continente
foram desviados para a logística
das operações.
"No ano passado nós investimos R$ 1,8 milhão no projeto [de
pesquisa] ambiental e, na logística, R$ 1 milhão", afirmou. "Muitos projetos não foram a campo."
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