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Universidade e empresa devem repartir royalties
DA REPORTAGEM LOCAL
A tecnologia dos químicos da
UFMG para filtrar CO2 deve ser
transferida até o final do ano
para a Amatech, prevê o acordo
assinado entre a universidade e
a empresa. André Rosa, diretor
da companhia, diz que ainda
não é possível prever quando a
tecnologia chegará ao mercado,
mas se diz otimista em relação
ao potencial dela.
"Para mim, parece claro que
nós podemos ficar bem à frente, em termos de custo, das outras tecnologias propostas hoje
para sequestrar gás carbônico",
diz ele, referindo-se a ideias como o CCS (sigla inglesa de captura e sequestro de carbono),
no qual o gás oriundo da combustão em termelétricas, por
exemplo, é bombeado para reservatórios subterrâneos.
O andar dos trabalhos já permite cogitar o teste das esferas
cerâmicas em contextos reais.
"Não sabemos ainda quando e
onde será possível um teste em
escala piloto, mas é provável
que usemos a estrutura da
UFMG. Ao que tudo indica, cada indústria terá de adaptar a
solução às suas necessidades."
Empresa e universidade devem dividir meio a meio os royalties oriundos da utilização
da patente. A possibilidade de
sublicenciar a tecnologia para
fabricantes fora do Brasil interessa à Amatech, afirma Rosa.
"É certamente uma tecnologia que pode ser interessante
bem além das nossas fronteiras", avalia o diretor.
(RJL)
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