São Paulo, segunda-feira, 27 de junho de 2011 |
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Governo oferece recursos para estudar mercado DE RIBEIRÃO PRETO DE SÃO PAULO O modelo de incubadoras de empresas de base tecnológica, como as de biotecnologia, é importante para que essas empresas se estabeleçam no mercado, diz Giacomazzi. Essas incubadoras ""muitas ligadas a universidades"" aproveitam a produção dos pesquisadores em formação. É o caso da Prospecta, incubadora ligada à faculdade de ciências agronômicas da Unesp em Botucatu. Atualmente, há 18 empresas residentes, segundo o gerente da incubadora, Antonio Vicente da Silva. Elas desenvolvem pesquisas nas áreas de agronegócio, meio ambiente e biotecnologia. A Multigene, por exemplo, desenvolve tecnologia para fazer o diagnóstico molecular do DNA e, assim, tratar individualmente um doente grave, dosando exatamente a quantidade de remédio. De acordo com Silva, os pesquisadores dominam os produtos, mas têm dificuldade em conhecer o mercado. As empresas têm financiamento de instituições públicas voltadas à pesquisa, como da própria Finep. Recentemente, o governo tem pensado também na inserção dessas empresas no mercado pós-incubação. Desde 2007, a Finep tem um edital voltado para isso. São R$ 120 mil para cada empresa contemplada. O edital prevê, por exemplo, que 25% do recurso deve ser destinado para o marketing da empresa estudar o mercado. "Sem incentivos, a pesquisa pode se tornar obsoleta", diz Silva. (EQ e SR) Texto Anterior: Biotecnologia precisa de dinheiro privado Próximo Texto: Legislação: Folha faz debate sobre Código Florestal Índice | Comunicar Erros |
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