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COSMOLOGIA
Dados devem reforçar teoria de expansão do Universo
Brasileiros vão ao pólo Sul para detectar a radiação cósmica
MARCELO FERRONI
Editor-assistente de Ciência
Cientistas do Brasil e dos EUA
deverão ir à Antártida em novembro para realizar novas medições
que constatem que o Universo está em uma expansão contínua, e
que não deverá "implodir".
A equipe deverá detectar, por
meio de instrumentos acoplados
a balões, a radiação cosmológica
de fundo, que permeia o Universo
e foi gerada após o Big Bang -explosão que deu origem ao Universo, há cerca de 15 bilhões de anos.
O estudo de variações microscópicas de temperatura dessa radiação mostra a densidade de matéria inicial do Universo e, assim,
pode indicar o destino do cosmo.
Ontem, um estudo da Universidade de Roma, publicado na revista "Nature", mostrou que, devido à densidade detectada por
balões de um projeto chamado
Boomerang, o Universo deverá
continuar em uma expansão contínua, mesmo após o combustível
de suas estrelas se esgotar.
A equipe brasileira é liderada
por Thyrso Villela Neto, do Inpe
(Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais). O projeto, chamado
Beast, é conduzido em conjunto
com a Universidade da Califórnia
em Santa Bárbara e com a Nasa.
Sua missão, ainda sem data marcada, deverá detectar a radiação
de fundo em frequências diferentes que o Boomerang.
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