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Técnica causa
problemas
nos EUA
da Reportagem Local
Após a morte de Jesse Gelsinger, em setembro do ano
passado, tanto a terapia genética como os cientistas
que trabalham com ela passaram a ser vistos com desconfiança pela opinião pública. Gelsinger era um adolescente norte-americano
que por meio da terapia genética procurava curar uma
doença rara do fígado.
A FDA, agência que regulamenta os medicamentos
nos EUA, proibiu em janeiro
deste ano que a Universidade da Pensilvânia continuasse a realizar testes, ao descobrir que ela não havia informado que dois pacientes
apresentaram fortes reações
adversas ao mesmo tipo de
tratamento que Gelsinger viria a receber depois.
De acordo com W. French
Anderson, um dos autores
do primeiro teste de terapia
genética em seres humanos,
o trabalho do grupo francês
é um exemplo dos benefícios
que a técnica pode trazer. Ele
diz que toda nova tecnologia
(e cita o transplante de órgãos e a fabricação de novos
antibióticos) leva tempo para ser desenvolvida.
(IG)
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