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Macaco é descoberto em Mianmar por espirrar demais
Existem, no país, cerca de 300 indivíduos da espécie, que tem nariz chato e cauda longa
France Presse
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Ilustração do macaco recém-encontrado em Mianmar
CLARISSA FALBO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Pesquisadores descobriram uma nova espécie de
macaco de nariz chato no
nordeste de Mianmar. Ela foi
encontrada devido a uma característica pouco usual: não
consegue parar de espirrar.
Isso faz com que seja fácil
encontrar os animais. Segundo a população local, o animal fica especialmente "espirrento" quando chove. A
explicação é que o formato
invertido do nariz, voltado
para dentro do rosto, faz com
que o animal inspire água
-aí, "atchim".
O primata se destaca pela
cor preta -exceto nas orelhas, queixo e órgãos sexuais, com pelo branco-,
pela cauda longa (140%
maior do que o corpo) e pelos
seus lábios proeminentes.
Os autores do estudo, liderado por Thomas Geissmann, da Universidade de
Zurique, acham que existem
entre 260 e 330 macacos da
espécie em uma região de
270 km2 no país.
O estudo foi publicado na
revista "American Journal of
Primatology". Outras espécies de macaco de nariz chato só haviam sido encontradas na China e no Vietnã.
O bicho foi batizado de
Rhinopihecus strykeri, em homenagem ao presidente da
Fundação Arcus, Jon Stryker,
que coordena ações para preservação dos primatas.
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