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ESPAÇO
Satélite que monitorava a Amazônia para de funcionar
DA REPORTAGEM LOCAL
O satélite sino-brasileiro
CBERS-2 deu seu último
suspiro no dia 15 de janeiro,
segundo o Inpe (Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais). As imagens do satélite
eram usadas, por exemplo,
para monitorar o desmatamento na Amazônia. Seu serviço será continuado por sua
espaçonave-irmã, o CBERS-2b, lançado em 2007.
O CBERS-2 (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres) foi projetado para
durar dois anos. Mas ele superou a expectativa e chegou
a ter vida útil de quase cinco.
No período, produziu mais
de 175 mil imagens, que serviram para monitorar o ambiente, avaliar desmatamentos, áreas agrícolas e o desenvolvimento urbano.
Os últimos sinais do satélite foram detectados em 15 de
janeiro por técnicos brasileiros e chineses. Nos dias seguintes, eles tentaram restabelecer a comunicação com o
CBERS-2. Porém, não conseguiram e acabaram decretando encerrada a missão.
Durante sua vida útil, o satélite enfrentou alguns problemas. Em abril de 2005, foi
notada uma falha em uma de
suas baterias. Desde então, o
satélite, que possui três câmeras, passou a operar com
apenas uma delas.
As imagens CBERS são
fornecidas gratuitamente
(www.obt.inpe.br/catalogo). Desde junho de 2004,
quando as imagens ficaram
disponíveis na internet, já
foram distribuídas mais de
500 mil delas. Segundo o Inpe, estão programados os
lançamentos de mais dois
satélites, em 2011 e 2014. E
se discute com a China a produção de outros dois.
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