São Paulo, segunda-feira, 30 de maio de 2011 |
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Resultado ainda é pouco provável, dizem cientistas DE SÃO PAULO A conclusão do estudo sobre os amondawas mina a hipótese dominante de "mapeamento espaço-tempo", que afirma que os termos de espaço são utilizados para expressar o tempo em todos os idiomas existentes. Há quem diga, porém, que a pesquisa não tenha força para isso, como o linguista Wilmar da Rocha, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Ele acredita que a hipótese de que um povo indígena não conte o tempo pelo ciclo lunar ""como parece ser o caso dos amondawa"" é "duvidosa" e diz que outros índios da família Tupi Kawahib, à qual a etnia faz parte, usam esse referencial. A professora de linguística da USP Luciana Storto diz que é preciso analisar estruturas linguísticas mais complexas dos amondawa para concluir que a teoria universal não se aplica à etnia. Para a especialista, é improvável que eles "não tenham noção de tempo propriamente dito." Vera da Silva Sinha, uma das autoras do estudo, admite que é necessário mais estudos com grupos que falam idiomas semelhantes ao dos amondawa. (LD) Texto Anterior: Pesquisa revela índios sem ideia de tempo Próximo Texto: Noções de geometria podem ser "intuitivas" Índice | Comunicar Erros |
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