São Paulo, quarta-feira, 31 de março de 2010

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Alívio supera euforia na grande data

DE GENEBRA

O suspiro de alívio dos cientistas soou mais alto do que as palmas para quem assistiu ontem as colisões que inauguraram o projeto de física do LHC.
O brinde teve champanhe, em copos de plástico. O circo de imprensa incluiu quatro ônibus com mais assentos livres do que ocupados e aula em linguagem escolar a jornalistas que madrugaram.
A euforia era comedida, quase constrangida comparada à inauguração frustrada em 2008. "É preciso ser muito corajoso e um pouco maluco para começar a usar um aparelho desses na frente de tantos jornalistas", disse Sergio Bertolucci, vice-diretor do Cern, em um link de vídeo.
Ele e seu chefe, Rolf Heuer, estavam em uma reunião no Japão sobre verbas. Brindaram ao vivo com uma garrafa de vinho da safra de 1991, ano em que o projeto começou.
Uma repórter que preencheu o vácuo narrando os eventos minuto a minuto. No telão da sala de imprensa, imagens ao vivo dos quatro detectores e cientistas vivendo seu dia de ídolo esportivo. Só não se viu ninguém dedicando a vitória a Deus. (LC E RG)


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