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Alívio supera euforia na grande data
DE GENEBRA
O suspiro de alívio dos
cientistas soou mais alto
do que as palmas para
quem assistiu ontem as
colisões que inauguraram
o projeto de física do LHC.
O brinde teve champanhe, em copos de plástico.
O circo de imprensa incluiu quatro ônibus com
mais assentos livres do
que ocupados e aula em
linguagem escolar a jornalistas que madrugaram.
A euforia era comedida,
quase constrangida comparada à inauguração frustrada em 2008. "É preciso
ser muito corajoso e um
pouco maluco para começar a usar um aparelho
desses na frente de tantos
jornalistas", disse Sergio
Bertolucci, vice-diretor do
Cern, em um link de vídeo.
Ele e seu chefe, Rolf
Heuer, estavam em uma
reunião no Japão sobre
verbas. Brindaram ao vivo
com uma garrafa de vinho
da safra de 1991, ano em
que o projeto começou.
Uma repórter que
preencheu o vácuo narrando os eventos minuto a
minuto. No telão da sala de
imprensa, imagens ao vivo
dos quatro detectores e
cientistas vivendo seu dia
de ídolo esportivo. Só não
se viu ninguém dedicando
a vitória a Deus.
(LC E RG)
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