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Brasileiro bom

Seis especialistas provam espumantes nacionais, sem saber qual marca estavam bebendo, e escolhem os dez melhores para o Ano-Novo

Ayrton Vignola - 09.dez.2009/Folhapress
Funcionário gira manualmente as garrafas de vinho dentro dos caves
Funcionário gira manualmente as garrafas de vinho dentro dos caves

JULIANA SAAD
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
PRISCILA PASTRE-ROSSI
DE SÃO PAULO

No embalo da boa reputação dos espumantes brasileiros, que têm ganhado prestígio e fama internacionais, seis especialistas provaram, às cegas e a convite da Folha, 20 marcas de representatividade em São Paulo e, sem saber o que estavam bebendo, escolheram os dez melhores para a noite de Ano-Novo.

Participaram da degustação no restaurante Eñe, no último dia 12, o especialista em vinhos Aguinaldo Záckia Albert, os colunistas da Folha Patrícia Jota e Josimar Melo, e os sommeliers Gabriela Monteleone, do D.O.M, Gianni Tartari, do Emiliano, e Manoel Beato, do Fasano.

As garrafas foram compradas em lojas, empórios e supermercados algumas horas antes da degustação, para que não houvesse problemas com a armazenagem.

A compra dos rótulos -apenas brut, o espumante seco, que é o mais produzido e consumido no Brasil- foi feita com base nas sugestões de profissionais da área.

Dada a proximidade das festas de Natal e Réveillon, as marcas que não estavam disponíveis para pronta-entrega foram desconsideradas.

O passo seguinte foi resfriar as garrafas, para servir os espumantes na temperatura ideal: entre 6ºC e 8ºC.

Tarefa para a sommelière do Eñe, Geíza Abreu, 20, que trocou por algumas horas o espumante espanhol -cava-, servido no restaurante, pela produção nacional.

À frente do serviço, foi ela quem comandou as quase três horas de vaivém de 120 taças numeradas e 20 garrafas, também numeradas, e embrulhadas em papel alumínio para tapar os rótulos.

MÉTODO

A cada gole, uma pausa. Após cada pausa, muitos comentários. Ao fim dos comentários, algumas anotações.

Considerações feitas, cada degustador deu nota de um a dez para cada espumante.

Eles seguiram as recomendações do método de avaliação mais comum e difundido no mundo, criado pelo italiano Giancarlo Bossi.

Ele leva em conta os exames gustativo (de características como acidez, equilíbrio, intensidade e maciez), visual (cor, limpidez e perlage -as borbulhas) e olfativo (fineza, intensidade e qualidade).

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