Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Cordeiro à moda Antes rejeitada, carne do filhote de carneiro cai no gosto dos clientes e ganha mais espaço nos cardápios de SP
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Cordeiro é o novo preto -pelo menos no universo da culinária. É cada vez mais difícil encontrar um restaurante em São Paulo que não tenha, no cardápio, um prato à base de carne ovina. A procura pelo produto tem crescido também em supermercados como o St. Marché, o Sonda e o Mambo, que vendem cortes diversos. "Nos últimos dois anos houve um aumento de 400% no consumo de cordeiro no varejo", afirma Robson Leite, presidente do frigorífico Savana Food, produtor e distribuidor de carne ovina. Até a Sadia já investe na popularização do produto: em dezembro passado, lançou um pernil de cordeiro congelado, de olho nas festas de fim de ano. Antes de ser um consenso, o cordeiro penou décadas para conquistar o gosto da clientela paulistana. Um exemplo da perseverança ovina está no cardápio do francês La Casserole. O "gigot aux soissons", perna de cordeiro assada acompanhada de feijão-branco, foi introduzido pelo francês Roger Henry, fundador do restaurante em 1954, pouco depois de sua inauguração e ainda consta do menu. "Na época, só se comia cordeiro à moda italiana, assado e bem cozido. Não havia repertório da peça malpassada", diz Marie-France Henry, herdeira do La Casserole. Hoje, o campeão em oferta é o restaurante Gardênia. A casa tem oito receitas de cordeiro entre os 18 pratos principais do cardápio -entre eles o carré ao pesto e hortelã e a paleta marinada no vinho branco com glacê, campeã de pedidos. "No último ano houve um aumento de 10% no consumo dessa carne", diz Patrícia Maranhão, chef e nova sócia da casa. "Agora, vou incluir preparos mais típicos do Nordeste, como a carne de sol", diz. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |