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Gosto de panela

A escolha da caçarola pode ressaltar a receita ou acabar com ela; a indicação dos utensílios -feitos de materiais tão distintos quanto o ferro, o cobre, a pedra-sabão e a cerâmica- varia de acordo com o prato

Letícia Moreira/Folhapress

JOSIMAR MELO
CRÍTICO DA FOLHA

Para um cozinheiro, a panela certa é um ganho e tanto -de esforço e de tempo. Diferentes tipos de preparo exigem caçarolas (e frigideiras, e chapas, e assadeiras) que possam trazer um resultado melhor. Numa menos adequada, o trabalho será muito maior.

A pedido do "Comida", a chef Renata Braune, do Chef Rouge, preparou um ragu de alcatra com legumes e vinho branco em cinco panelas diferentes. Não foram usadas peças regionais (como panela de barro ou de pedra-sabão), apenas modelos de uso mais corriqueiro.

A preparação foi igual em todas, inclusive o tempo de cozimento. E houve diferenças no resultado. A carne preparada em panela de ferro esmaltado ficou macia e com caldo bem concentrado, desempenho semelhante ao obtido na caçarola com revestimento antiaderente.

A feita em panela de inox ficou mais firme e escura (pelo calor concentrado no fundo). A de alumínio grosso funcionou bem. E a de cobre (sem revestimento) deu um gosto metálico à comida.

Se não tiver que fazer tudo igual nas diferentes panelas (como aqui), o cozinheiro poderá ajustar temperatura, tempo e quantidade de líquido para obter um resultado semelhante ao do utensílio de que dispuser.

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