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Piquechique Para explorar a cidade e seus espaços ao ar livre, o chef Checho Gonzáles promove piqueniques sofisticados em parques; confira dicas para montar o seu
DE SÃO PAULO Elliot Temper era um milionário hedonista que vivia na Paris do começo do século 20 e reinava nas mais altas redes sociais. O personagem criado pelo romancista europeu Somerset Maugham (1874-1965) dizia que havia poucas coisas no mundo tão agradáveis quanto um piquenique, saboreado com conforto. Quando soube que o cardápio era ovos cozidos e sanduíches de galinha, implicou. "Ninguém pode fazer um piquenique sem patê de foie gras." E sugeriu camarões, peito de galinha em gelatina e salada de alfaces tenras. Pois aqui, na São Paulo do século 21, quem toma emprestada a concepção dos piqueniques de antigamente é o chef boliviano Checho Gonzáles e a produtora Nina Loscalzo, que também coloca a mão na massa para dar forma a gostosuras. Juntos, idealizaram o Pic Chic, um piquenique com receitas feitas com apuro, louças, taças, talheres, vinho, assim e assado. É ao ar livre que montam uma estrutura cheia de caprichos, ao som de Serge Gainsbourg, a cada 45 dias -é preciso fazer reserva. "Qual é a necessidade do paulista? Não é um pouco de sol, um pouco de ar?", pergunta Checho Gonzáles. "Comida não é só alimentar o corpo, é uma pausa para ter prazer." Fernanda Valdívia, do Momentto, jantar realizado semanalmente num casarão, entrou no projeto de amigos, "Soul Kitchen" (contato@momentto.com.br). Inspirados pela atmosfera da comédia alemã de Fatih Akin, de mesmo nome, que retrata o universo gastronômico com suingue e testosterona, a turma pretende combinar comida, arte e música em espaços diferentes. Ainda não bateram o martelo na segunda edição, mas a pretensão é fazer um piquenique, ao ar livre -em um parque ou em um terreno apropriado. A esperar! PIC CHIC
QUANDO 28 de abril |
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