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Banquete inspirado em Vatel teve meia tonelada de carne

RENATA BAPTISTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RECIFE

Na última sexta-feira, o cozinheiro François Vatel emprestou seu nome e inspiração para um evento em Recife, capitaneado pelo chef Douglas van der Ley.

Era ele que, na França do século 17, não media esforços para que os convidados se deleitassem nos banquetes de Luís 14 -e foi ele quem protagonizou um dos episódios mais famosos da gastronomia: matou-se quando uma encomenda de peixes para um banquete do rei atrasou.

A edição deste ano surpreendeu pelo apelo cênico e pelos números -meia tonelada de carne de caça e 800 kg de frutas para os cerca de 600 convidados, que pagaram R$ 600 pelo convite. Um grupo de 50 chefs cozinhou.

A beleza do lugar (a Oficina Brennand) colaborava. Homens estavam de black tie. As mulheres, de longo preto.

Os comensais foram recebidos ao som de um quarteto de cordas, com drinques moleculares, champanhe Veuve Cliquot, uísque Grant's 12 anos e vodca Grey Goose.

Passavam canoas de cebola, minilaranjas recheadas com codorna e biju com caranguejo e molho de manga.

Mais tarde, Van der Ley surge fantasiado de Conde Saint Germain para homenagear os chefs César Santos, Hugo Provout e Joca Pontes.

Duas mesas com 15 metros de comprimento, cada uma, serviram de passarela para costelinhas de leitão, pernis de javali, mexilhões, ostras, vieiras e uma árvore de folhas de chocolate francês.

Como era de se esperar de um banquete, a comida que sobrou seria suficiente para promover um novo Vatel.

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