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Para Atala, prêmio dará força a produto brasileiro

LUISA BELCHIOR
ENVIADA ESPECIAL A LONDRES

Na noite da premiação da "Restaurant" que o consagrou como o quarto melhor do mundo, Atala falou à Folha no Guildhall, teatro onde aconteceu o prêmio.

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Folha - O que significa se tornar o quarto do mundo? Pela primeira vez a América do Sul está entre os cinco primeiros do ranking.
Alex Atala - São sete anos entre os melhores do mundo. Isso me dá mais força para voltar ao Brasil e pedir ajuda para uma nova geração de cozinheiros, para melhorar algumas questões legais com relação aos pequenos agricultores.

O que você cozinhou em Londres antes do prêmio para chefs como Andoni Aduriz?
Os pratos fortes do D.O.M., o que consigo ainda trazer escondido dentro da mala. Usei tapioca, tucupi, pimenta de cheiro, castanha-do-pará.

O que falta à gastronomia do Brasil agora?
O meu medo é que o produto brasileiro fique só no Brasil. O Ferran [Adrià] botou receitas de tucupi no livro dele. Dentro do Brasil, até hoje, o comércio de tucupi é duvidoso. Precisamos fazer a lição de casa. O Peru fez e exportou.

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