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Para críticos, o abate não se justifica

DE SÃO PAULO

O principal argumento dos entrevistados que se posicionam contra o abate da tartaruga é a falta de justificativa para a morte do animal.
O professor de direito da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Daniel Braga Lourenço, autor do livro "Direito dos Animais: Fundamentação e Novas Perspectivas" (editora safE), defende que não se pode matar para satisfazer o que ele chama de "um mero prazer gastronômico", já que existem outros alimentos na natureza que não implicam na morte dos animais.
"A morte é contrária ao interesse biológico fundamental de continuidade da vida", diz Lourenço. "Do mesmo modo, não justifica abate o fato de que ele possa gerar benefícios econômicos", diz.
Para Izabel Cristina Nascimento, 60, presidente da Suipa (Sociedade União Internacional Protetora dos Animais), o ser humano não tem necessidade de comer animais. "Quem disse que a tartaruga quer virar comida?"
Há 18 anos membro da Suipa, ela levanta outra questão: "Se o Ibama está protegendo os animais silvestres, exóticos, por que libera criadouros para o bicho ser vendido?". (LUIZA FECAROTTA)

Veja galeria de fotos de tartarugas em folha.com.br/fg5408

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