São Paulo, quinta-feira, 02 de junho de 2011

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Escolha tintos secos para fazer vinho quente

SANDRO MACEDO
DE SÃO PAULO

Meio esquecido durante o ano, o vinho quente se torna tentador no inverno -e indispensável em qualquer festa junina que se preze.
Canela, cravo, açúcar e maçã cortada são ingredientes comuns à maioria das receitas, com toques pessoais lá e cá. Mas e o vinho? Será que investir num tinto elaborado ou de uma determinada uva faz diferença? Não.
Isso porque, quando aquecido a uma determinada temperatura, o álcool evapora e leva consigo as principais qualidades. "Imagine um tinto aromático de canela. Por mais intenso que ele seja, quando você esquentá-lo, você jogou fora suas características. Ele perde a identidade", diz o sommelier Marcelo Graseffi, da Enoteca Fasano.
Graseffi faz apenas uma recomendação essencial para a escolha do rótulo: "Precisa ter a classificação vinho fino tinto seco."
O vinho seco obrigatoriamente foi 100% fermentado e feito com uvas viníferas. Já o vinho suave, usado largamente nas quermesses, teve sua fermentação interrompida e adição de açúcar.
Brasil, Chile, Argentina são países com oferta de rótulos de tinto seco a bons preços. Mas, se quiser incrementar seu vinho quente, vale mais a pena apostar na qualidade dos ingredientes coadjuvantes.


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