São Paulo, quinta-feira, 19 de maio de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros "Caipirinha é fenomenal", diz o mixologista do festival de Cannes Para o preparador oficial de coquetéis do festival de cinema, segredo está na simplicidade Segundo o francês Dimi Lezinska, drinques mais populares levam poucos ingredientes e alguns são fáceis de fazer em casa DE SÃO PAULO Preferido das celebridades de Hollywood, o mixologista francês Dimi Lezinska, fã de capirinha, diz que o segredo de um bom drinque é a simplicidade. De Cannes, onde prepara as bebidas do festival de cinema, que vai até o dia 22, ele falou por telefone. Folha - Como é o processo de criação de um drinque? Dimi Lezinska - Agora, em Cannes, a inspiração são os filmes, as festas, a música. A personalidade conta? Claro. Às vezes a música é boa, o lugar é lindo, mas se estiver cheio de idiotas, os drinques não funcionam. O que crio em Cannes não funcionaria no Carnaval do Rio. Quando carrega na dose? Nunca. O segredo não é beber mais, mas beber melhor. Um drinque forte, para alguém com personalidade forte, não precisa ter mais álcool. Forte tem de ser o aroma do drinque, não a dose. Já houve o tempo do sex on the beach, do cosmopolitan. Qual o drinque da moda? Agora é a vez do fizz, feito com vodca. É popular na Europa, efervescente, refrescante, servido numa taça de champanhe e fácil de fazer. Quem não tem um bar em casa pode fazer bons drinques? O segredo é fazer o mais simples possível. Três ingredientes, quatro no máximo. Um drinque popular, como a margarita, leva pouca coisa. Qual o seu preferido? Caipirinha! Mentira! Gosto de tomar coisas com ingredientes locais. No Brasil quero mais é tomar capirinha. Só aí têm essas frutas. A caipirinha é fenomenal. Texto Anterior: Cozinheiro militante Próximo Texto: Vinhos - Patrícia Jota: Brasileiros, por que não? Índice | Comunicar Erros

Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.