São Paulo, quinta-feira, 19 de maio de 2011

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VINHOS O prazer de beber sem altas viagens

PATRÍCIA JOTA

Brasileiros, por que não?


Preteridos no país, rótulos nacionais ganham prêmios no exterior e cada vez mais espaço na crítica de vinhos


Recebi a informação por e-mail e fiquei espantada com a notícia: os britânicos estão comprando cada vez mais vinhos brasileiros. Em valores, as exportações para o Reino Unido cresceram 385% em 2010, totalizando US$ 354 mil.
Se até os ingleses dão uma chance aos rótulos do Brasil (que, tudo bem, está na moda e é ajudado pelo fator "exotismo"), por que muita gente ainda torce o nariz para eles?
Eu me incluo aí, pois entre adquirir um vinho argentino ou chileno e um nacional que figuram naquela sedutora faixa "custo-benefício", acabo, fatalmente, preterindo os brasileiros.
Resolvi fazer uma experiência e fui atrás de dois tintos da serra Gaúcha, que se destacaram lá fora.
Salton Talento 2005 (medalha de bronze no "International Wine Challenge" 2010), feito com as variedades cabernet sauvignon, merlot e tannat, e Lidio Carraro Grande Vindima Quorum (um dos comentados por Adam Strum, editor da revista norte-americana "Wine Enthusiast"), um corte merlot, cabernet sauvignon, tannat e cabernet franc.
Dois exemplares que espelham uma tendência: menor graduação alcoólica, e que impressionaram pela elegância. Conclusões a seguir e uma mudança de hábito para já: daqui pra frente vou olhar as prateleiras por igual.


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