|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.
VINHOS O prazer de beber sem altas viagens
PATRÍCIA JOTA
La Rioja contra La Rioja
A mais antiga e emblemática fica no norte do território
espanhol. Foi, aliás, a primeira zona classificada como produtora de vinhos de
qualidade no país. A xará,
com pouquíssima expressão
na produção de tintos e brancos, no noroeste argentino.
Por 12 anos, elas travaram
uma batalha judicial que teve, recentemente, um desfecho a favor da sul-americana: seus produtores podem
continuar a destacar o nome
da região no rótulo dos vinhos, coisa que o órgão regulador da denominação de origem de Rioja, na Espanha,
tentava impedir, alegando
que o consumidor corria o
risco de ser ludibriado.
No Brasil isso seria difícil,
pois, por enquanto, a única
marca de La Rioja platina disponível, segundo a agência
de promoção "Wines of Argentina", é a La Florentina,
composta de vinhos tintos e
brancos simples, elaborados
pela cooperativa La Riojana.
A empresa prepara para
junho o lançamento da Raza
Argentina, uma linha superior, além da Viñas Riojanas.
Outra vinícola, a Valle de
la Puerta, que tem um rótulo
premiado internacionalmente, o La Puerta Alta Bonarda
2009, produzido no Valle de
Famatina, um dos mais nobres terroirs da região, também se mobiliza para encontrar importador por aqui.
Talvez, o receio dos riojanos espanhóis faça sentido no futuro. Por enquanto, nada abala a hegemonia dos
seus tintos. Fique com essas duas boas sugestões.
Texto Anterior: Outro lado: Somos mesmo induzidos, diz associação Próximo Texto: Cozinha sentimental: Colecionadora de marmita Índice | Comunicar Erros
|