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ÁGUA QUENTE
Etiquetas baseadas em avaliações do Inmetro ajudam a comparar eficiência energética dos três sistemas
Chuveiro elétrico é opção mais econômica
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Comparar sistemas de aquecimento não é tarefa fácil. A
equação tem três variáveis: investimento, consumo de água e
gasto de energia.
"O usuário tem de verificar
quanto está disposto a investir
e o que espera do produto", determina Edson Suguino, porta-voz da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e
Eletrônica).
Reduzindo a temperatura
conforme aumenta a vazão da
água, o chuveiro elétrico é mais
interessante economicamente
por consumir um volume menor do líquido que os aquecedores a gás.
Enquanto um chuveiro na
posição inverno usa cerca de
3 litros/minuto, a ducha de menor vazão adequada ao uso de
gás consome 7 litros/minuto.
Aparelhos com aquecimento
central -como modelos a gás e
solares- precisam de misturador e têm intervalo entre a
abertura do registro hidráulico
e a chegada da água quente. Isso soma ao consumo o tempo
para ajuste da temperatura.
Mesmo que o gasto com
aquecimento a gás seja menor
que com o elétrico, a conta de
água pode inverter a situação.
Na instalação de aquecedores centrais, é preciso usar encanamentos especiais para
água quente, com custo superior aos comuns.
"Não se pode esquecer do
gasto de manutenção dos aparelhos, com mão-de-obra especializada", pondera Suguino.
Herança cultural de banhos
relaxantes ou não, fato é que o
conforto pesa na decisão final.
"Entre o chuveiro elétrico e o
aquecedor a gás, os gastos mensais são parecidos. O conforto
que as duchas a gás proporcionam, porém, é maior, por não
reduzirem a vazão de água",
avalia Douglas Messina, pesquisador do IPT (Instituto de
Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo).
Ferramentas
Um bom suporte para comparações entre modelos são as
etiquetas do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade).
Com dados sobre gasto e eficiência energética, as marcações podem ser encontradas
em chuveiros e em aquecedores solares.
Os sistemas a gás são avaliados pela etiqueta nacional de
conservação de energia, que é
obrigatória desde abril.
(CC)
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