São Paulo, domingo, 04 de março de 2007

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LIMPEZA SEM MANCHA

Limpeza sem mancha

Objetos domésticos danificam-se com o uso incorreto de produtos e com a exposição à água e ao sol

Renato Stockler/Folha Imagem
Fluido de freio e palha de aço mancharam a prataria da empresária Mylene Macedo


MARIA CAROLINA NOMURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na batalha cotidiana da limpeza doméstica, produtos químicos, buchas, vassouras e até a aparentemente inocente água são armas que podem arruinar objetos de decoração, revestimentos e eletrodomésticos.
Cada material tem um segredo para ser limpo e conservado sem o risco de que o investimento na casa se transforme em prejuízo -ou em desgosto.
"Quase caí para trás quando abri o baú que continha a prataria da minha família, uma herança da minha mãe. Todas as peças estavam pretas e descascadas", descreve a empresária Mylene Macedo, 37, que só descobriu o estrago na véspera de um jantar no qual pretendia usar a relíquia.
As peças de prata foram vitimadas por uma combinação fatal de palha de aço e fluido para freio de automóvel usada inadvertidamente pela empregada. E seu reparo vai pesar bastante no bolso, calcula Macedo: "A recuperação de uma única bandeja custou R$ 500".
A maneira recomendada de limpar e conservar prataria é aplicar um material específico, como Silvo ou Lava-Prata, com algodão, enxugando com uma flanela em seguida.
Há quem complete a limpeza lavando a prataria com detergente neutro. "Qualquer coisa além disso pode danificar a peça", adverte a representante do Hospital das Pratas Conceição Cavalcanti.
O custo da limpeza de um material é diretamente proporcional à sua nobreza. "Para melhor conservar objetos de prata, estanho e outros materiais nobres, é bom limpá-los pelo menos uma vez por mês", recomenda o arquiteto Alex Lipszyc, 39, diretor de design de interiores da Panamericana Escola de Arte e Design.

Tapeçaria
Outros objetos caros que demandam cuidados especiais são os tapetes. "No Brasil, não há uma cultura forte de tapeçaria, e alguns equívocos de conservação são bem comuns", afirma o arquiteto.
O costume de expô-los ao sol para evitar a proliferação de ácaros pode desbotá-los. A maneira certa de limpá-los é uma lavagem a seco a cada três ou quatro meses.
Quando for guardado, o tapete não deve ser dobrado, mas enrolado. "Dessa maneira, as fibras que estão dentro do objeto não se quebram", aconselha Lipszyc.


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