São Paulo, domingo, 06 de agosto de 2006

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Miudezas afetivas ganham destaque na composição de ambientes

Renato Stockler/ Folha Imagem
A relações-públicas Adriana Mourão transformou sua coleção de objetos trazidos de viagens em um novo estilo de decoração


RENATA DE GÁSPARI VALDEJÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Além dos princípios do feng shui, segundo os quais a energia dos habitantes de um local está relacionada à disposição de seus móveis e objetos, outro parâmetro passou a influenciar a composição de ambientes: a memória. É o caso de quem coleciona objetos de viagens.
A relações-públicas Adriana Mourão é adepta desse estilo "rococó moderno". Ela dispõe quase tudo o que compra ao redor do mundo nas paredes e portas de seu apartamento. Na sala, há almofadas, caixas, tapetes, amuletos e lenços pendurados ou colocados sobre mesas.
Se, nos séculos 18 e 19, o rococó dava a idéia de exuberância e riqueza, em sua nova versão, ele ganha outra leitura, menos pomposa e mais afetiva. "Cada item lembra alguém, um lugar, um momento", diz Mourão.
"Coleciono objetos pequenos, de fácil transporte. Muitos compro na Liberdade [bairro do centro de São Paulo]. Junte isso com peças que trouxe de Bali, Itália, Rússia, Portugal, Escandinávia, Jamaica e com os presentes dos amigos, e a salada estará completa", afirma.
Até colares pendurados nas portas viram peças de decoração. A cada limpeza, algumas coisas mudam de lugar ou são descartadas. Mas o espaço do colecionista também pede harmonia. A seguir, leia dicas de decoradoras para evitar que o excesso de itens deixe o ambiente com cara de entulhado.


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