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REVESTIMENTOS
Reproduções de pedras naturais, moldes geométricos e estampas diferenciadas são as tendências do mercado
Renovado, porcelanato vai às alturas
ANDREA MIRAMONTES
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Mais do que proteger ou dar
acabamento a pisos e paredes,
vesti-los com o que há de mais
moderno em design. Com essa
proposta, 45 empresas de revestimento estarão na segunda edição
da Revestir (Feira Internacional
de Revestimentos), que vai de 9
a 13 de março em São Paulo.
A maior aposta do evento será o
porcelanato, renovado com texturas, faces e formas diferentes. O
destaque do produto é a durabilidade. "As resistências mecânica
[carga] e ao tráfego do porcelanato são muito superiores às das cerâmicas", explica Ana Paula Menegazzo, 32, doutora em engenharia de materiais pela USP
(Universidade de São Paulo).
O problema é o preço. Segundo
o CCB (Centro Cerâmico do Brasil), os porcelanatos custam, em
média, de R$ 60 a R$ 70 por m2,
enquanto as cerâmicas ficam na
faixa de R$ 8 a R$ 20 o m2. Além
disso, o consumidor deve ficar
atento para as particularidades de
cada tipo de porcelanato: natural,
polido, acetinado e rústico.
"Quando natural ou rústica,
a peça não mancha e não risca,
mas a limpeza é mais difícil. Já a
polida é simples de limpar, mas
risca facilmente", exemplifica a
engenheira civil e especialista em
revestimentos Fátima Berlitz.
Aparência variada
A diversidade conta pontos para quem procura um leque amplo
de soluções em decoração. Os
porcelanatos mais modernos tentam reproduzir a aparência de pedras naturais. "É uma versão sintética, estética, mas de menor custo", diz José Octávio Armani Paschoal, 52, presidente do CCB.
Outra aposta da Revestir 2004
serão as placas com formas geométricas. A fabricante Gyotoku
destaca as linhas Ball, com porcelanatos redondos que se encaixam, e Shine Metal, que tem filetes de aço inseridos nas peças.
Na Portobello, a vedete é o porcelanato que faz uma releitura do
limestone, pedra natural importada da Europa que tem se tornado a preferida
de arquitetos e decoradores.
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