São Paulo, domingo, 07 de março de 2004 |
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Indústria desenvolve produtos específicos para piso e teto, além de acabamentos práticos, para ganhar mercado Tintas buscam manter vendas no azul
FREE-LANCE PARA A FOLHA Tintas que mudam de cor após a secagem, imitam pedras, repelem água ou não respingam durante a aplicação. Preocupadas com a possibilidade de perder mercado para os novos tipos de revestimento, as indústrias de tinta preparam o contra-ataque. Apesar de não estar presente na Revestir 2004, o setor é forte na área de revestimentos, pois une praticidade e preço acessível. Uma das novidades é a Cera Tinta, desenvolvida pela empresa Área Química. Diferentemente de outros materiais, ela aceita retoques na pintura, é hidrorepelente e deixa a parede respirar, evitando a formação de fungos. Mas a superfície com o produto é sensível e risca com facilidade. A solução é vendida em painéis de vinil expandido (semelhante a uma placa de fórmica) ou é aplicada diretamente na parede pelo fornecedor. Quando no painel, lembra uma pintura a óleo. Na parede, parece uma aquarela. As placas custam de R$ 400 a R$ 800. Já a Coral lançou textura com acabamento que imita pedra, seja de aspecto rústico, seja mármore. Na Leroy Merlin, a lata de 18 litros do produto custa R$ 130. Entre as tintas para teto, a Suvinil lançou um produto que não respinga, e a Coral aposta na Branco Mágico, tinta que é rosa quando aplicada, mas fica branca após a secagem. Isso ajuda o profissional a visualizar a área já pintada, evitando perda de material. Também há novidades para pisos. A tinta Novacor Piso (Sherwin- Williams) pode ser aplicada em chão cimentado. "Cerâmicas precisam ser lixadas antes", diz a gerente Patrícia Secci. Sai por R$ 1,22 o m2, sem aplicação. Lançada pela mesma empresa, há ainda a tinta para azulejos, que adere ao esmalte da cerâmica. A solução custa cerca de R$ 4,20 o m2, sem a mão-de-obra. Texto Anterior: Rejuntes lutam para brilhar no vão Índice |
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