São Paulo, domingo, 07 de setembro de 2008

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Dia-a-dia de cão

Materiais feitos manutenção, como granito, aço inox e fórmica, são prioridade no cantinho do pet

Rafael Hupsel/Folha Imagem
A arquiteta Mariana Albuquerque criou um quarto inteiro só para abrigar o poodle Tobias


ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Não basta que o cantinho da casa preparado especialmente para o bicho de estimação seja "bom pra cachorro", já que, na hora de fazer a manutenção do local, quem corre o risco de ter um "dia de cão" é o dono.
Facilitar a limpeza é a maior preocupação ao fazer um nicho para o melhor amigo, como é possível constatar no projeto que a arquiteta Edvânia Comitre fez para Meg -a poodle da empresária Rita de Cássia.
Ela estabeleceu como prioridade, na arquitetura de sua casa, a criação de um ambiente para a cachorra.
Apesar de Meg ter uma caminha no quarto do casal e um cantinho no sofá da sala, foi na área de serviço que ela ganhou um espaço só seu. "Usei um porcelanato sem brilho, acetinado, que torna o piso antiderrapante e pode ser lavado constantemente", diz Comitre.
"As paredes são forradas de azulejos e têm janelas grandes, que ficam abertas para ventilação mesmo em dias chuvosos."
Num armário com bancada de granito, Rita de Cássia escova e seca a cachorra. Ele possui divisórias para roupinhas, comida e produtos de higiene.
Assim como o aço inox, o granito, "fácil de limpar e não-poroso", é também recomendado pelo arquiteto João Armentano para as bancadas de "tratamento de beleza".
"Todos os armários, prateleiras e marcenaria devem ser revestidos de fórmica para facilitar a limpeza", complementa.

Psicologia
Se a praticidade para o dono é bem-vinda, a arquiteta Mariana Albuquerque faz o papel de "advogado do pet" e lembra que seu canto deve fazer com que se sinta "protegido e distraído".
"É um local para esconder ossos e brinquedos, beber água, urinar e dormir", lista.
Albuquerque relata que, quando se casou, transformou um dos quatro quartos da casa em privativo para seu poodle Tobias, na época com dois anos.
Para manter o padrão do restante da casa, ela conservou o piso de madeira, mesmo sabendo que seria aconselhável adotar um material mais fácil de limpar, mais resistente e menos poroso.
O piso recebeu um tapete de grama sintética como proteção. Tapetes higiênicos, vendidos em "pet shops", são o banheiro.
Na saída que separa o quarto da varanda, foi instalada uma cortina para o cão "não encarar a da sala como novidade".
"Encomendei um modelo hospitalar, com duas camadas -um "voile" lavável e um tecido que faz "guarda-chuva", bactericidas e de fácil manutenção", justifica. Outra opção é uma cortina para boxe.
Na hora de decorar o ambiente, não faltam alternativas. Armentano, por exemplo, sugere cesto acolchoado para descanso, minicloset com prateleiras e cabideiro, fotos do pet e bichos de tecido.

ONDE
Grama sintética: Casa Fortaleza (0/xx/11/3043-9123, R$ 55 o m2); cortina Fresh: Br Goods (0/xx/ 19/3825-2464, R$ 55 o metro)



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