São Paulo, domingo, 08 de outubro de 2006

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Casa para criança

Ambientes são adaptados para dar segurança a estripulias dos petizes

Renato Stockler/Folha Imagem
Letícia Santos, grávida de 8 meses e mãe de Thiago, 1, transformou varanda em sala de lazer


GIOVANNY GEROLLA
DA REPORTAGEM LOCAL
ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Não são apenas os pais que têm de estar prontos para a chegada de uma criança em casa. Além do preparo para noites em claro e do "fundo de reserva" para fraldas, os ambientes também devem ser "avisados" de que um pequeno vai interagir com tomadas, armários, gavetas, quinas e vidros.
Para adequar o lar a infantes serelepes, é necessário muito mais que enfeitar quarto e banheiro. Sala, cozinha e outros cômodos pedem equipamentos de proteção contra peraltices que possam machucar tanto o petiz como objetos estimados.
A decoradora e mãe Luciana Uras, 32, lembra, por exemplo, que não é preciso desistir dos itens de decoração da sala de estar só porque crianças têm a mania de pôr a mão em tudo.
"Basta escolher peças maiores [para não serem engolidas] e que não quebrem facilmente, além de deixar livros infantis e caixas de brinquedos em vários pontos do ambiente", sugere.

Flexibilidade
O professor de projetos da FAU-USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo) Rafael Perrone, 57, alerta que qualquer reforma precisa priorizar a flexibilidade.
"A cada dois anos, a criança tem comportamentos diferentes, e a escolha dos produtos deve considerar a facilidade de mudança. Há quem acolchoe paredes e arredonde cantos de móveis, mas o mais importante é educá-la e mostrar o que não pode ser feito. Ela freqüentará ambientes sem proteção", diz.


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