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São Paulo, domingo, 09 de fevereiro de 2003

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VERÃO

Na hora de escolher o aparelho, é preciso levar em conta tamanho e capacidade de refrigeração

Ar-condicionado exige cabeça fria

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Menos ruído, ajuste da temperatura do ar durante o sono e design mais discreto. Com atributos como esses, os mais novos modelos de ar-condicionado estão soprando para o passado os barulhentos e "babões" caixotes que ainda pendem das construções.
Mas, diante de diversos modelos e potências crescentes, é melhor pensar friamente antes de tomar uma decisão de compra.
Quando se pensa em prédios e ambientes muito grandes, os sistemas mais usados são o central (ou "chiller"), que liga um aparelho que condensa o ar (chamado de unidade condensadora ou externa) a várias saídas (as unidades evaporadoras ou internas), e o "split", que também pode ser usado em residências.

"Split"
Em casa, a história é outra. "Os modelos mais procurados são os de janela porque são mais baratos", define Sidney Ichi, gerente de categoria de condicionadores de ar da Consul.
Apesar de mais vendidos, eles disputam espaço com os "split", que ganharam esse nome ("dividido", em inglês) porque podem ter várias evaporadoras (por onde sai o ar) e resfriar mais de um ambiente ao mesmo tempo.
"Entre os modelos de "split", o "high wall" [alto da parede] é o mais usado em casas. Os de piso e embutidos são usados em locais que precisam de mais refrigeração", define Álvaro Ruoso, 33, gerente de produto da Electrolux.

Portátil
Para quem não precisa de muita potência ou não quer enfrentar a quebradeira na instalação, os portáteis são uma boa solução. Carregam a vantagem da versatilidade e podem ser usados em todos os ambientes que possuam uma saída para o ar quente -uma janela, por exemplo.
Optar pelo portátil foi a saída encontrada pelo engenheiro agrônomo Luís Eduardo Alves Corrêa, 30, para driblar as restrições à instalação de ar-condicionado no prédio em que mora.
No apartamento não havia espaço reservado para o modelo de janela. "O portátil ajuda, mas é menos potente do que o de janela e custou cerca de R$ 500 a mais do que um "split'", diz Corrêa.
Quem não pode instalar o modelo de janela porque o prédio não permite mudar a fachada também tem a opção do "split", já que a unidade externa pode ficar na área de serviço.
(BRUNA MARTINS FONTES)


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