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Produto verde segue critérios de produção e de transporte
DA REPORTAGEM LOCAL
Estar em dia com a agenda
sustentável é a meta de boa parte das indústrias de materiais
de construção. A cada semana,
produtos com bandeira verde
surgem nas prateleiras, mas
discernir o marketing de soluções reais não é tarefa simples
para o consumidor.
O princípio na escolha deve
considerar o ciclo de vida do
produto, desde o modo e o local
de produção até o transporte
para o ponto de uso.
Entram na equação a capacidade de reaproveitamento do
material e a deposição de seus
resíduos ao fim da vida útil.
Trocando em miúdos, produtos ecologicamente corretos
estão mais próximos do seu estado natural, usam menos componentes químicos e têm grande potencial de transformação.
"Materiais de baixo impacto
ambiental são fundamentalmente os produzidos na própria região e que não são tóxicos", aponta o professor Miguel
Sattler, da UFRGS. Da fundação ao revestimento, há opções
menos agressivas ao ambiente.
Nas paredes, tijolos, por
exemplo, são mais interessantes do que o cimento para o
conforto térmico, por transmitirem menos calor e manterem
a temperatura estável.
Ao escolher o cimento, não
há alternativas ecológicas, porém há materiais menos agressivos, como o CP 3, feito de resíduos da indústria cimenteira.
Pisos de madeira de demolição, certificada ou de reflorestamento, em salas e quartos,
também proporcionam temperatura agradável.
Outra possibilidade é uma
manta ecológica feita de pó de
madeira, resina de pinheiro,
óleo de linhaça, pó calcário, pigmentos minerais e juta, que faz
as vezes de carpete.
Na área molhada, uma solução pode ser o chão de cimento
queimado. Para a pintura, tintas à base de cal e de terra possuem tonalidades que vão do
amarelo ao marrom.
O PVC da parte hidráulica
pode ser completamente trocado pelo plástico PPR, que suporta água quente.
(CC)
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