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São Paulo, domingo, 13 de abril de 2003

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Grupo elabora projeto para regulamentar técnica

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Em março, diversas entidades e faculdades de arquitetura fizeram a primeira reunião para elaborar um projeto de regulamentação das técnicas construtivas em terra na ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
A idéia é ter o aval técnico para que o método ganhe força entre as opções construtivas e possa ser utilizado em projetos de larga escala. A norma funcionaria como uma base para a fiscalização, que por sua vez seria um lastro para a liberação de financiamento.
"É difícil usar a técnica em obras do governo, pois, sem normas, não há financiamento", resume Paulo Montoro, presidente da ABCTerra (Associação Brasileira dos Construtores com Terra).
O arquiteto Ruy Arini já construiu um conjunto em São Bernardo do Campo, mas concorda com a dificuldade de estabelecer parceria com o governo. "Geralmente depende da sorte de topar com um prefeito empreendedor."

O grupo
"Os métodos evoluíram tecnologicamente. Estamos no primeiro passo, constituindo a comissão de estudos, que apresentará o projeto à ABNT", diz Valter Caldana, 40, diretor do Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo), professor do Mackenzie e coordenador do grupo.
Ele também ressalta a facilidade de acesso. "Na Alemanha, compra-se terra e adobe em lojas de materiais de construção."
A equipe tem gente da ABCTerra, do Crea, do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), do IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil) e da CEF, além das faculdades de arquitetura da USP, do Mackenzie, da Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade Estadual Paulista e do Centro Universitário de Rio Preto. (BMF)


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