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Claridade regula humor e hormônios
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A idéia de que a presença de luz influencia o estado de ânimo do homem já
tem dois milênios e hoje é
objeto de estudo de profissionais de diferentes campos de atuação, da arquitetura à psiquiatria.
Em seu artigo "A importância da qualidade da luz
para o lighting design", a
arquiteta Ingrig Fonseca,
pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cita registros de cerca de 2.000 anos de idade
sobre o assunto.
"[Naquela época] as pessoas que sofriam de letargia e depressão eram aconselhadas a tomar banho de
sol e a expor suas faces e
seus olhos à luz do dia."
A ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas) inclui entre os conceitos básicos de iluminação o de que "a presença de
luz natural pode garantir
uma sensação de bem-estar e um relacionamento
com o ambiente maior no
qual estamos inseridos".
A luz altera nosso estado
orgânico e afetivo porque,
quando passa pelo olho,
impulsos são propagados
para áreas do cérebro relacionadas às emoções e à
regulação hormonal.
A presença da luz natural em suas diferentes tonalidades -de manhã é
mais amarela; ao meio-dia,
mais azul; e, à tarde, laranja- serve para situar o relógio biológico dos organismos ao longo do dia.
"Ter contato com a informação da passagem para a tarde e da chegada do
anoitecer nos deixa mais
bem preparados para a ausência do sol durante a
noite", avalia Gilberto
Franco, da Franco&
Fortes.
(DB)
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