São Paulo, domingo, 13 de agosto de 2006

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Claridade regula humor e hormônios

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A idéia de que a presença de luz influencia o estado de ânimo do homem já tem dois milênios e hoje é objeto de estudo de profissionais de diferentes campos de atuação, da arquitetura à psiquiatria.
Em seu artigo "A importância da qualidade da luz para o lighting design", a arquiteta Ingrig Fonseca, pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cita registros de cerca de 2.000 anos de idade sobre o assunto.
"[Naquela época] as pessoas que sofriam de letargia e depressão eram aconselhadas a tomar banho de sol e a expor suas faces e seus olhos à luz do dia."
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) inclui entre os conceitos básicos de iluminação o de que "a presença de luz natural pode garantir uma sensação de bem-estar e um relacionamento com o ambiente maior no qual estamos inseridos".
A luz altera nosso estado orgânico e afetivo porque, quando passa pelo olho, impulsos são propagados para áreas do cérebro relacionadas às emoções e à regulação hormonal.
A presença da luz natural em suas diferentes tonalidades -de manhã é mais amarela; ao meio-dia, mais azul; e, à tarde, laranja- serve para situar o relógio biológico dos organismos ao longo do dia.
"Ter contato com a informação da passagem para a tarde e da chegada do anoitecer nos deixa mais bem preparados para a ausência do sol durante a noite", avalia Gilberto Franco, da Franco& Fortes. (DB)

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