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Novos modelos driblam gesso no teto e circulação limitada
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Além da falta de espaço, as
áreas de serviço dos apartamentos têm hoje mais um empecilho à secagem de roupas: os
forros de gesso. Como o material não é reforçado, há perigo
de o varal se desprender caso
esteja "carregado".
Atentos ao problema, os fabricantes adaptaram o equipamento para que ele seja parafusado à parede. "Continua sendo
possível fazê-lo subir ou descer
[como os de teto]", explica Antonio Carlos de Souza, diretor
da fabricante Secalux.
A psicóloga Carla Bezerra,
45, optou por esse modelo em
sua lavanderia. "Fiquei com
medo de furar o gesso, e só um
varal de piso não seria suficiente para secar a roupa", conta.
O professor Rômulo Russi
observa que os varais costumam ser de três materiais: ferro, alumínio ou plástico.
"Em geral, os de ferro são encapados de plástico branco, o
que dá um visual mais bacana",
descreve. "Os só de plástico são
menos resistentes, e os de alumínio são mais leves e caros
-muitos clientes não gostam
da sua cor muito brilhante."
Retrátil
Uma tendência é o varal que
aparece só na hora do uso.
Apostando nesse filão, empresas como a Maxeb vendem modelos que, "fechados", viram
caixinhas afixadas na parede
-eles têm uma corda retrátil.
"A pessoa aproveita melhor o
espaço e só arma o varal quando precisa", afirma Rafael
Eberhardt, gerente de marketing da Maxeb. "Facilita a circulação em ambientes pequenos."
Souza, da Secalux, lembra
que certas regiões do país possuem preferências específicas.
"No Paraná, os preferidos são
modelos grandes de teto, com
até oito varetas", diferencia.
"Mais ao sul, como as roupas
são mais pesadas, preferem-se
os sanfonados, que são reforçados. Em São Paulo e no Rio, os
de piso são os mais vendidos."
Ele diz que o consumidor dispõe-se a pagar até R$ 30 por um
varal -os que custam mais "até
vendem, mas bem menos".
(MD)
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