São Paulo, domingo, 14 de setembro de 2008

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Novos modelos driblam gesso no teto e circulação limitada

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Além da falta de espaço, as áreas de serviço dos apartamentos têm hoje mais um empecilho à secagem de roupas: os forros de gesso. Como o material não é reforçado, há perigo de o varal se desprender caso esteja "carregado".
Atentos ao problema, os fabricantes adaptaram o equipamento para que ele seja parafusado à parede. "Continua sendo possível fazê-lo subir ou descer [como os de teto]", explica Antonio Carlos de Souza, diretor da fabricante Secalux.
A psicóloga Carla Bezerra, 45, optou por esse modelo em sua lavanderia. "Fiquei com medo de furar o gesso, e só um varal de piso não seria suficiente para secar a roupa", conta.
O professor Rômulo Russi observa que os varais costumam ser de três materiais: ferro, alumínio ou plástico.
"Em geral, os de ferro são encapados de plástico branco, o que dá um visual mais bacana", descreve. "Os só de plástico são menos resistentes, e os de alumínio são mais leves e caros -muitos clientes não gostam da sua cor muito brilhante."

Retrátil
Uma tendência é o varal que aparece só na hora do uso. Apostando nesse filão, empresas como a Maxeb vendem modelos que, "fechados", viram caixinhas afixadas na parede -eles têm uma corda retrátil.
"A pessoa aproveita melhor o espaço e só arma o varal quando precisa", afirma Rafael Eberhardt, gerente de marketing da Maxeb. "Facilita a circulação em ambientes pequenos."
Souza, da Secalux, lembra que certas regiões do país possuem preferências específicas.
"No Paraná, os preferidos são modelos grandes de teto, com até oito varetas", diferencia.
"Mais ao sul, como as roupas são mais pesadas, preferem-se os sanfonados, que são reforçados. Em São Paulo e no Rio, os de piso são os mais vendidos."
Ele diz que o consumidor dispõe-se a pagar até R$ 30 por um varal -os que custam mais "até vendem, mas bem menos". (MD)

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