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Banho de sol
Aquecedor solar poupa ambiente, mas custo do sistema é elevado; programa incentiva implantação
Renato Stockler/Folha Imagem
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Água passa por sistema de aquecimento solar em Mogi das Cruzes (51 km a leste de SP |
GIOVANNY GEROLLA
ENVIADO ESPECIAL A BIRIGÜI (SP)
Com o sol de verão, que começa a brilhar em 22 de dezembro, desponta também no horizonte a possibilidade de enxugar a conta de energia elétrica
de casa em até 30%. Basta
transformar a luz em calor por
meio de um equipamento de
aquecimento solar.
O programa Cidades Solares,
criado pela Abrava (Associação
Brasileira de Refrigeração, Ar
Condicionado, Ventilação e
Aquecimento) e pela ONG Vitae Civillis e discutido em câmaras municipais, pretende
ampliar o lugar ao sol para esse
tipo de sistema.
"Em Belo Horizonte e Birigüi
[518 km a noroeste de São Paulo], projetos de lei foram aprovados para substituir aquecimento a gás ou elétrico por solar", diz o pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas
do Estado de São Paulo Douglas Messina.
Já a Secretaria Municipal de
Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo avalia a
possibilidade de sua obrigatoriedade em novas edificações.
À luz do orçamento doméstico, porém, aquecer água com o
sol tem seu preço: R$ 3.000 só
em equipamentos. "Mas eles
são de fácil manutenção e podem durar 20 anos", ressalta o
vice-presidente da fabricante
Transsen, Edson Ferrari, 44.
Qualidade
É preciso esquentar a cabeça
na hora da escolha. Para o presidente da fabricante Soletrol,
Luís Mazzon, 44, "há equipamentos sem durabilidade e eficiência que custam muito".
"Devem ter selo do Inmetro
[instituto de metrologia]", indica Rodrigo Trindade, do comitê
da Associação Brasileira de
Normas Técnicas, que estuda
normas de instalação, dimensionamento e desempenho de
aquecedores. "A de instalação
deve sair em dezembro."
Giovanny Gerolla viajou a convite da Transsen
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