São Paulo, domingo, 19 de novembro de 2006

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BANHO DE SOL

Poluição e corrosão esfriam desempenho

Solução caseira custa 90% menos, mas não tem a mesma eficiência que os equipamentos industrializados

DO ENVIADO ESPECIAL A BIRIGÜI (SP)

A maior preocupação de quem opta por aquecedor solar é o banho em dias frios e chuvosos. Para não entrar numa gelada, a saída é ter cuidado nas especificações do projeto. Elas incluem a inclinação das placas, o tamanho do boiler (reservatório térmico) -400 litros, em média, para quatro pessoas- e aquecimento de apoio (veja quadro), responsáveis pelo banho quente na "seca" de luz.
Os cuidados com o equipamento variam de acordo com a região. "Em metrópoles, um grande problema é a poluição, não só pela fuligem que encarde as placas, mas sobretudo pela barreira à luz do sol", explica o gerente comercial da fabricante Heliotek, Jayme Sillos.
No litoral e no interior, é comum a corrosão dos metais por causa da água não-tratada. "Se a água é de poço, indicamos produtos de aço inoxidável 316", diz Sillos. "Em São Paulo, usamos aço 304 em boilers, que custa 20% menos que o 316."

Solução caseira
Se um sistema de última geração não combina com o orçamento, dá para recorrer a alternativas baratas pesquisadas pela ONG Sociedade do Sol.
"Fazemos placas em forro de PVC que, pintadas de preto, duram mais, já que a cor filtra a radiação ultravioleta", ensina Augustin Woelz, 64, responsável técnico. "Mas o sistema não tem a mesma eficiência do industrializado", admite.
A arquiteta Heloísa Pomaro, 43, diz ter aprovado a solução: "É possível aquecer água gastando R$ 300", calcula.
(GIOVANNY GEROLLA)


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