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Lojas customizam produtos
DA REPORTAGEM LOCAL
A personalização é um ponto forte desses produtos. É possível alterar cores, tamanhos e matérias-primas, e algumas lojas fazem esse meio-campo.
Tal qual marceneiros, a ONG Reciclázaro recebe pedidos de móveis feitos em papelão. A partir de uma técnica trazida da Europa, o frágil material pode construir mesas, criados-mudos e estantes.
Na associação Ivaporunduva, comunidade quilombola do Vale do Ribeira (SP), os tapetes e as almofadas de fibra de bananeira são encomendados no tamanho desejado.
Nem sempre os itens artesanais são comprados diretamente com os produtores. Algumas lojas de comércio justo fazem a ponte com o consumidor.
Caso da Roda da Cidadania, da Prefeitura de São Paulo, loja que reúne grupos de inserção social espalhados pela cidade.
Para participar, as associações têm de mostrar produtos de qualidade e capacidade de produção para atender ao público. "Priorizamos acabamento e design", explica Henrique Bussacos, diretor da loja Rede Tekoha, que também atua no setor.
(CC)
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