São Paulo, domingo, 22 de agosto de 2004

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Quando o barato sai caro

Fernando Moraes/Folha Imagem
O analista de suporte Marinaldo de Oliveira investiu R$ 140 em tintas baratas, mas de má qualidade, tarefa que consumiu cinco demãos do produto


Gastar menos em etapas comoestruturas e revestimento gera mais prejuízo do que economia

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Atire a primeira moeda quem, em frente a prateleiras com materiais de construção, nunca cedeu à tentação de trocar um produto recomendado pelo mais barato. Ou que, para gastar menos, não pulou etapas de uma obra.
Em alguns casos, é uma questão de tempo até a pechincha inicial se transformar em um prejuízo que pode custar muitas vezes mais o valor economizado.
O revestimento de superfícies é o que mais rapidamente denuncia a má qualidade do produto ou do serviço.
Uma parede não impermeabilizada traz manchas à superfície, e uma tinta ruim pede muito mais latas e demãos para levar a um bom resultado.
Especialistas afirmam que itens que mexem com a segurança da casa devem figurar entre os valores que exigem bom investimento, como as instalações elétricas e a sondagem do solo. Por outro lado, em pontos que não colocam a obra em risco, o bai- xo valor do prejuízo pode compensar um investimento menor.
Um exemplo é não comprar um excedente de 10% da metragem de revestimentos cerâmicos para usar em possíveis reformas. As peças de reserva são encontradas em cemitérios de azulejos. Cada uma custa a partir de R$ 1.
Engenheiros e fabricantes consultados pela Folha mostram em que pontos não vale a pena gastar menos e calculam o prejuízo causado pela economia em itens como estrutura, impermeabilização, revestimento e instalações elétricas. (ANDRESSA ROVANI)


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