São Paulo, domingo, 22 de agosto de 2004

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TINTAS

Repintura gasta 4 vezes mais

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Contando com um orçamento de cifras esmaecidas para pintar as paredes do apartamento que alugou há um mês, o analista de suporte Marinaldo de Oliveira, 27, não teve muita escolha na loja de materiais de construção.
Gastou R$ 140 em tintas de má qualidade e cinco demãos do produto, até desistir do trabalho e contratar um pintor.
"Eu pintava, esperava secar e voltava a pintar, mas o resultado não aparecia", conta Oliveira, que teve de desembolsar mais R$ 700 para lixar e repintar a parede com uma tinta de melhor qualidade.
Economizar na pintura geralmente rende dores de cabeça. Como há uma grande variedade de preços e de marcas no mercado e a área a ser coberta exige preparação, optar por um produto ruim pode se tornar uma armadilha.
"Comprar uma tinta de boa qualidade e não preparar bem a superfície compromete a durabilidade e a qualidade do acabamento", alerta Gerson Rubio Martins, supervisor de atendimento a clientes das Tintas Coral.
"O erro mais comum é diluir a tinta mais do que o indicado pelo fabricante. Ela rende mais, mas perde em poder de cobertura ["esconder" o fundo], o que exige um número maior de demãos. O produto pode escorrer e comprometer o acabamento", afirma.
Ele ainda sugere, para evitar surpresas, consultar o fabricante e o rótulo do produto para checar itens como rendimento e outras especificações técnicas. (AR)


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