FREE-LANCE PARA A FOLHA

Quem planeja cobrir as paredes de casa com tintas ou texturas deve ficar de olho na nova cartela de cores que pautará a produção da indústria moveleira e de revestimentos pelos próximos dois anos.
No dia 2 de setembro, a cartela elaborada pelo Comitê Brasileiro de Cores será apresentada em palestra organizada pelo Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).
"São as tonalidades mais adequadas para manter a casa atualizada por pelo menos sete anos", explica a arquiteta Elisabeth Wey, presidente do CBC e palestrante do encontro realizado no Senac.
A novidade são os tons apastelados, que ganham também matizes perolados. "Tonalidades claras, como lilás, rosa e amarelo-palha, vão influenciar o mercado", prevê Wey, que também aposta no marrom-café e na contraposição de elementos claros e escuros.
Para ela, o uso de cores vivas foi muito intenso nos últimos anos. "Esse clareamento é um contraponto ao colorido forte, que está ficando saturado."
O vermelho vai gradualmente saindo de cena, apesar da tonalidade cereja presente na cartela, segundo Wey. "Isso não quer dizer que vá desaparecer."
Outras cores selecionadas são o verde-pino, o bronze, o açafrão e o verde-maçã.