São Paulo, domingo, 25 de fevereiro de 2007

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O LUXO DO LIXO

Circuito de garimpagem começa em casa

Instituições beneficentes também estão no roteiro; profissionais dão consultoria na seleção de materiais

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Embora as lixeiras sejam a fonte mais barata de matéria-prima para o "faça-você-mesmo", os adeptos dessa prática têm à disposição boas redes de material para bricolagem.
"Grandes lojas estão sendo abertas no Brasil, e principalmente as classes média e média alta as têm freqüentado. Esse mercado vai se tornar cada vez mais forte aqui, como ele é nos Estados Unidos", avalia o professor de design de interiores Glaucus Cianciardi.
O circuito do garimpo percorre ainda pontas-de-estoque, "mercados de pulga", eventos e instituições beneficentes. Creches, asilos, igrejas e centros espíritas são endereços de venda de móveis e objetos usados.
Muitas vezes a matéria-prima está escondida dentro de casa. Um móvel velho, quando envernizado, ganha outra cara.
A escolha do material certo é fundamental. "O ideal é investir nos de melhor qualidade, pois nem sempre os mais baratos dão os melhores resultados", explica o coordenador dos cursos de arquitetura e de design de interiores da Anhembi Morumbi, Adhemar Pala.
Iniciantes no mundo da bricolagem podem contar com a ajuda de profissionais. "Já sabemos onde encontrar os melhores preços e materiais. Isso ajuda muito a baratear, e a pessoa pode economizar a mão-de-obra, fazendo ela mesma", explica Cianciardi.

Mão de tinta
Na hora de economizar para repaginar a casa, latas de tinta são grandes aliadas. A arquiteta Priscila Vasques sugere pintar uma só parede de uma cor forte. "Dá outra cara ao ambiente. Só é preciso prestar atenção nas cores fortes e na funcionalidade do local: se a pessoa usa o quarto só para dormir, o melhor é escolher um tom mais suave", pondera.
Uma idéia para aproveitar a nova cor da parede é espalhar nela fotos em preto-e-branco. "O contraste confere um efeito bonito. E, para mudar a cor da foto, basta usar o compu- tador", explica Vaques.
Para quem já é adepto do "faça-você-mesmo" ou para aqueles que têm vontade de colocar a mão na massa, a Folha reuniu dicas de materiais que podem ser reutilizados ou substituídos na hora de decorar a casa (leia ao lado). (BC)


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