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Padronização e certificação são referências para o consumidor
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Para o consumidor que quer
garantias de desempenho mínimo e segurança do que vai colocar em sua casa, os órgãos de
padronização e certificação são
referenciais, mesmo quando se
trata de produtos cuja certificação ainda não é compulsória.
É o caso, por exemplo, de peças hidráulicas, que não têm regra obrigatória do Inmetro,
mas que, em alguns casos, estão
normatizadas pela ABNT, como aquecedores para torneiras, caixa de descarga e aparelhos sanitários.
Atento a isso, o Ministério
das Cidades tem o PBQP-H
(Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat), que confere a conformidade de produtos da construção
civil em relação às normas técnicas do setor.
O resultado é divulgado pelo
site do programa (www2.cidades.gov.br/pbqp-h), com
a lista de empresas em conformidade e a lista de empresas
que foram flagradas sem concordância com a normatização.
Os programas de qualidade
já trabalham com cerca de 30
setores da cadeia de material
de construção. Entre eles, há
programas para fechaduras, cimento, barras e fios de aços,
tintas e tubos de PVC, explica
Maria Salette Weber, coordenadora nacional do PBQP-H.
Atenção
O passo a passo indicado por
especialistas na hora da compra começa pela loja escolhida,
que poderá responder em caso
de necessidade de troca.
Produtos sem nome da empresa produtora ou importadora e sem o CNPJ delas devem
ser evitados por não trazerem
empresa responsável para posteriores reclamações.
Em seguida, é necessário
checar se há referências no produto à conformidade com alguma norma -para produtos brasileiros, é importante a marca
de NBRs.
Se o produto for importado,
peças com referência a algum
tipo de ISO também devem ser
preferidas.
No caso de produtos cuja certificação é obrigatória, recuse-se a comprar peças sem o selo
dos órgãos competentes.
A lista de produtos com certificação compulsória pelo Inmetro pode ser verificada no site do instituto (www.inmetro.
gov.br).
(NCC)
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