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Mão - leve de obra
Alarme, estoque pequeno de materiais e vigilância de vizinhos previnem contra furto na obra
MARIANA DESIMONE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
As dores de cabeça de uma
construção ou reforma poderão ganhar proporções de uma
enxaqueca brava se, além da
quebradeira, materiais ou equipamentos forem furtados.
Medidas simples, como esconder a escada -ela pode ser o
meio de invasão-, ter bom relacionamento com futuros vizinhos e comprar material aos
poucos, já são de grande valia.
"Vizinhos poderão ligar se
houver movimento suspeito,
como o de um caminhão de madrugada", argumenta o consultor de segurança Hugo Tisaka.
Outra dica é pesar se a economia de aquisições "por atacado" -comprar em menor volume sai mais caro- compensaria o prejuízo de um furto.
Optar por estoque maior sugere ter alarme -custa R$ 100
por mês mais R$ 1.000 de instalação (120 m2)- ou a vigilância
de empresa de segurança.
"Vigia 24h, qualificado, sai
por volta de R$ 10 mil por mês,
mesmo em obras pequenas. O
controle pode sair mais caro
que a perda", calcula Tisaka.
A fase final da obra costuma
ser a mais visada. "Itens de acabamento são bem mais caros.
Vale a pena levá-los ao local só
na hora da instalação", ressalta.
Na obra do professor Victor
Lino, levaram torneiras e peças
hidráulicas. "O prejuízo chegou
a R$ 500", diz.
"Construa muros primeiro e
guarde todo o material de acabamento trancado em um barracão", instrui Oswaldo Oggiam, presidente da Abese (Associação Brasileira de Sistemas
Eletrônicos de Segurança).
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