São Paulo, domingo, 29 de fevereiro de 2004

Próximo Texto | Índice

A convite da Folha, decoradores garimpam e dão vida nova a móveis e objetos usados encontrados em lojas de São Paulo

Até R$ 50

Fernando Moraes/Folha Imagem
Na Casa Velha, Brunete Fraccaroli preferiu ficar com o criado-mudo


BRUNA MARTINS FONTES
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Quatro decoradores renomados saem para comprar móveis em São Paulo. A cena, à primeira vista, parece corriqueira. A diferença está nos valores gastos e nos endereços: cada um dispõe de, no máximo, R$ 50 para arrematar peças usadas e transformá-las em boas opções para a casa.
Com jogo de cintura para negociar preços e olho para visualizar o futuro de objetos que antes estavam encostados, Brunete Fraccaroli, João Armentano, Oscar Mikail e Rosita Zylberstajn saíram à caça no centro, em Pinheiros e no Lar Escola São Francisco.
"Garimpando, dá para encontrar muita coisa boa e barata", diz Zylberstajn. Depois de muita caminhada pela avenida São João (região central), ela encantou-se por uma mesa com tampo de fórmica que, com seus nós, imitava uma chapa de madeira.

Doação
Entre montanhas de móveis usados, Fraccaroli fisgou um criado-mudo de linhas retas, Armentano resgatou uma luminária a gás reformada, de metal, e Mikail encontrou uma cadeira com encosto de palhinha, que doará para venda no Lar Escola São Francisco.
"Gosto de comprar peças usadas. Você sempre encontra objetos baratos e interessantes, que dão um passado engraçado, curioso ou histórico para o ambiente", comenta Armentano.
Escolhidos os itens, cada um realizou as alterações, esclarecendo também o quanto foi gasto e o que foi feito na reforma. Veja como eles enfrentaram o desafio e confira quem fez o melhor negócio. Saiba também onde encontrar lojas de peças usadas.



Próximo Texto: Garimpo: Valores da ressurreição vão de R$ 29 até R$ 478
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.