São Paulo, domingo, 29 de setembro de 2002

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QUARTO

Além de confortáveis, peças devem ser firmes, flexíveis e proporcionar uma posição de dormir ortopedicamente correta

Escolha do colchão é feita na horizontal

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De nada adiantam bons hábitos de saúde, decoração apropriada e um bom ritual noturno de relaxamento, se a dupla colchão e travesseiro não for confortável.
Como regra geral, o colchão tem de se adequar ao biótipo do dono. Deve ser firme, mas flexível -para dar sustentação e suportar o peso do corpo sem ceder- e proporcionar uma posição ortopedicamente correta, que apóie o corpo e minimize os esforços musculares durante o repouso.
Mas, para o ortopedista Eduardo Puertas, da Universidade de São Paulo (Unifesp), o modelo ideal varia muito. "Enquanto alguns preferem colchão macio, outras dormem bem em colchão de palha. Mas a maioria prefere modelos de consistência mais firme."
Mesmo a famosa tabela de densidade não deve ser encarada como regra. É apenas um dos critérios pessoais que devem ser levados em conta durante a escolha.

Molas x espuma
Edson Farberas Drukier, 44, proprietário da Bed's Colchões, afirma que a maior diferença entre os tipos de colchão é tecnológica. "O de espuma não se adapta de imediato à anatomia e tende a se deformar mais rapidamente. Já o de molejo proporciona mais conforto e tem vida útil maior."
"Apesar das vantagens do molejo, 92% dos brasileiros ainda usam o de espuma", diz o diretor comercial da Sealy no Brasil, Antonio Carlos Imperatrice. O preço explica: enquanto o de espuma custa entre R$ 200 e R$ 300, um de molas varia de R$ 500 a R$ 2.500.
Quanto ao travesseiro, Puertas ensina que a peça não pode se deformar. "Para quem dorme de lado, ele preenche o vazio entre a parte externa do ombro e a orelha. Mas o conforto decide."


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