UOL


São Paulo, domingo, 30 de março de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MADEIRA, LAMINADOS E CARPETES

Soluções para as áreas íntimas "brotam" das árvores

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para áreas internas, principalmente em quartos e corredores, carpetes, madeiras e laminados ainda são os líderes na indicação dos profissionais da área.
A escolha é feita com base em fatores como a profundidade disponível para o novo revestimento, durabilidade, tempo de troca e contracheque do cliente.
"Laminados e carpetes são de fácil instalação. Já a madeira requer no mínimo 20 dias entre a chegada do material à obra e a liberação para o tráfego, mas ela é para sempre", avisa a professora do Departamento de Engenharia da Poli-USP Mercia Maria Bottura de Barros, 40.
Líderes de vendas, carpetes e laminados têm constituições diferentes. Nos primeiros, a lâmina de acabamento é de madeira natural, e o centro é de MDF, um compensado de média resistência. Já os laminados têm miolo de HDF, compensado de alta resistência.
"Por cima vai a lâmina de "overlay", material inventado nos EUA para cobrir pistas de boliche", explica Helena Capaz, 43, gerente de produtos da Duratex.
O preço do laminado está entre R$ 40 e R$ 60 por mē. "Mas esse tipo de material não é indicado para a casa de praia, por exemplo, na qual as pessoas circulam com areia", alerta Barros.
Mesmo assim, o engenheiro Gilberto Pedroso colocou o piso em seu imóvel no litoral. "Queria um material quente", justifica. Para amenizar o estrago, a arquiteta Telma Sabadin bolou uma passarela de pastilhas de vidro que liga a porta de entrada aos banheiros do apartamento.

Para a vida toda
Quem pode gastar um pouco mais e quer um revestimento quente definitivo encontra na madeira a opção ideal.
"Trata-se de um dos pisos mais nobres. Mas é preciso comprar em local confiável, que venda madeira tratada e seca, senão o material empena", completa o engenheiro Luiz Laterza, 45.
O preço do mē colocado da madeira começa em R$ 100. Há ainda o chamado piso pronto, madeira que já vem com a resina, preparada para o uso imediato após a instalação. Custa a partir de R$ 140 por mē, de acordo com a Indusparquet, que o comercializa.
Se já existe madeira no local, mas está envelhecida e riscada, há ainda possibilidade de renová-la.
O processo envolve raspagem, calafetação e aplicação da camada de resina. Segundo Ricardo Tosi, 45, dono da aplicadora Master, especializada em pisos de madeira, há dois produtos: resina de uréia-formol (conhecida como sinteco) e a resina de poliuretano à base de água, chamada de "bona".
"A vantagem do "bona" é que ele seca mais rápido e não tem o cheiro forte do sinteco", diz. A desvantagem é o preço. Enquanto o sinteco custa R$ 22,80 por mē, o "bona" sai por por R$ 35. (AM)


Texto Anterior: Alternativas: Praticidade dos novos materiais custa muito
Próximo Texto: Pisos frios: Cerâmica é boa de preço, mas ruim de som
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.