São Paulo, domingo, 30 de novembro de 2008

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DE OLHO NO GÁS

Instalações requerem cuidados cotidianos

Ao furar paredes, é preciso atenção para não danificar conexões

Alexia Santi/Folha Imagem
No apartamento de Ana Cláudia Miltzman, o pedreiro furou a tubulação do gás que passava pelo meio do piso da cozinha; além de trocar o sistema, foi instalado um aquecedor de água na lavanderia

DA REPORTAGEM LOCAL

Tão importante quanto os cuidados com a instalação de tubulações deve ser a atenção cotidiana à ligação entre o encanamento do gás e os aparelhos que o utilizam.
"Se um fogão está ligado a um cabo flexível e o puxam com muita força, a mangueira pode ser danificada", diz Eugênio Pierrobon Neto, gerente de suporte técnico da Comgás.
A mangueira do fogão deve estar suspensa em formato de "U", para que haja espaço de manobra na hora da limpeza do ambiente.
Os aquecedores devem ser instalados na lavanderia ou em lugar de ventilação abundante. A chaminé ou as mangueiras não podem estar em contato com móveis, materiais plásticos e instalações elétricas.
Se o gás encanado for GLP, é importante que não haja ralos nas proximidades do fogão.
Na parte externa da casa ou do apartamento, o cano aparente pede pintura amarela ou identificação com a palavra "gás" a cada dois metros.
"Se está em um lugar em que podem acontecer choques mecânicos, a tubulação deve estar protegida por uma barra ou por uma moldura de argamassa", orienta Pierrobon.
Entregar a planta de tubulações ao profissional que fará a reforma ou a instalação de aparelhos evita transtornos como o enfrentado pela empresária Ana Cláudia Miltzman, 37.

Danos
"O pedreiro foi trocar o piso do apartamento e acertou a tubulação de gás, que passava no meio da cozinha", relata ela.
O susto não foi maior porque o profissional entrou em contato com Miltzman, que imediatamente solicitou o corte do fornecimento de gás.
Entretanto nem sempre o profissional sabe que causou um vazamento -na hora de instalar um armário, por exemplo, acertar a tubulação de gás é um risco. Ou, por má fé, não avisa ao proprietário da casa para não ser responsabilizado pelos custos de reparo.
Em um prédio, se o proprietário não tiver o croqui do imóvel, o síndico pode levantar a planta. "No caso de edifícios, é importante que haja um manual de manutenção, que deve ser elaborado pela construtora e entregue ao proprietário do imóvel", determina Douglas Barreto, do IPT.
(CRISTIANE CAPUCHINHO)


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