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DE OLHO NO GÁS
Instalações requerem cuidados cotidianos
Ao furar paredes, é preciso atenção para não danificar conexões
Alexia Santi/Folha Imagem
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No apartamento de Ana Cláudia Miltzman, o pedreiro furou a tubulação do gás que passava pelo meio do piso da cozinha; além de trocar o sistema, foi instalado um aquecedor de água na lavanderia
DA REPORTAGEM LOCAL
Tão importante quanto os
cuidados com a instalação de
tubulações deve ser a atenção
cotidiana à ligação entre o encanamento do gás e os aparelhos que o utilizam.
"Se um fogão está ligado a um
cabo flexível e o puxam com
muita força, a mangueira pode
ser danificada", diz Eugênio
Pierrobon Neto, gerente de suporte técnico da Comgás.
A mangueira do fogão deve
estar suspensa em formato de
"U", para que haja espaço de
manobra na hora da limpeza do
ambiente.
Os aquecedores devem ser
instalados na lavanderia ou em
lugar de ventilação abundante. A
chaminé ou as mangueiras não
podem estar em contato com
móveis, materiais plásticos e
instalações elétricas.
Se o gás encanado for GLP, é
importante que não haja ralos
nas proximidades do fogão.
Na parte externa da casa ou
do apartamento, o cano aparente pede pintura amarela ou
identificação com a palavra
"gás" a cada dois metros.
"Se está em um lugar em que
podem acontecer choques mecânicos, a tubulação deve estar
protegida por uma barra ou por
uma moldura de argamassa",
orienta Pierrobon.
Entregar a planta de tubulações ao profissional que fará a
reforma ou a instalação de aparelhos evita transtornos como
o enfrentado pela empresária
Ana Cláudia Miltzman, 37.
Danos
"O pedreiro foi trocar o piso
do apartamento e acertou a tubulação de gás, que passava no
meio da cozinha", relata ela.
O susto não foi maior porque
o profissional entrou em contato com Miltzman, que imediatamente solicitou o corte do
fornecimento de gás.
Entretanto nem sempre o
profissional sabe que causou
um vazamento -na hora de
instalar um armário, por exemplo, acertar a tubulação de gás é
um risco. Ou, por má fé, não
avisa ao proprietário da casa
para não ser responsabilizado
pelos custos de reparo.
Em um prédio, se o proprietário não tiver o croqui do imóvel, o síndico pode levantar a
planta. "No caso de edifícios, é
importante que haja um manual de manutenção, que deve
ser elaborado pela construtora
e entregue ao proprietário do
imóvel", determina Douglas
Barreto, do IPT.
(CRISTIANE CAPUCHINHO)
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