São Paulo, domingo, 31 de outubro de 2004 |
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S.O.S. casa
FREE-LANCE PARA A FOLHA Aproveitar o feriado para reparar problemas em casa não parece, à primeira vista, uma má idéia. Mas o que fazer se uma tarefa simples, como furar a parede para fixar um prego, tornar-se complicada se um cano for atingido? Alguns profissionais topam fazer serão para solucionar "dilúvios", curtos-circuitos e outros desastres domésticos. Um faz-tudo de plantão é Francisco do Nascimento, 50, proprietário da Maipva Elétrica e Hidráulica. No último Réveillon, uma cliente enfrentou curto-circuito no microondas e nas luzes. "Quase estragou a festa." "Dá para resolver na hora 80% dos problemas", afirma Franklin Penteado Rodrigues, 31, sócio da A Gaivota, que presta serviços de chaveiro, eletricista e encanador. Se um cano furar ou, após um estouro, as luzes se apagarem, os especialistas recomendam paliativos antes de chamar um profissional. Ter esse sangue-frio não é fácil. Em uma noite de temporal, o vento arrancou as telhas da cobertura da casa da escultora Mitsuko Kamada Raddi, 59. Resultado: o lustre do quarto da filha virou uma torneira. Às duas horas da manhã, as duas corriam com toalhas, baldes e rodos para conter a água, que lavava cama, livros e roupas. Ela conta que não sabia a quem recorrer. "Durante o vendaval, não dá para subir no telhado molhado. Na emergência, a solução é cobrir o local com uma lona plástica e voltar no dia seguinte", sugere Lidio Gaudino de Carvalho, 56, dono da Assistência Angélica. O segundo desafio para quem mora em apartamento é conseguir permissão para chamar um especialista nos horários em que é proibido fazer barulho. Para Nascimento, com jogo de cintura dá para convencer o zelador e o síndico de que é preciso tocar o conserto. "Se o vazamento for numa coluna do prédio, o problema é de todos", diz Carvalho. (NATHALIA BARBOZA) Próximo Texto: Reparo custa de R$ 30 a R$ 180 Índice |
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