São Paulo, quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
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Tapete vermelho
Até pensaram em estender o tapete vermelho para Madonna ontem, na visita que a cantora fez ao Palácio dos Bandeirantes, "mas isso só para chefe de Estado ou príncipe, rainha...", explicou o diretor de infraestrutura do lugar, Adejair Batista.  Mario Ameni, assessor de Cláudia Matarazzo, que cuidou do cerimonial , diz que o tapete não está associado a nenhum cargo, mas é apenas um símbolo de boas-vindas. "Só tiramos porque soubemos que iria chover. Para não ficar tudo empapado de água, entende?" Outro assessor de José Serra informava que a vinda de Madonna foi negociada entre os cerimoniais do palácio e o dela. Mas quem é o cerimonial dela? Surge Jânio Quadros Neto, que se apresenta como alguém próximo da cantora. Com ares de quem não pode falar, ele acaba dizendo que "estou acostumado com isso". "Minha mãe (a ex-deputada federal Dirce Quadros) era colega de Constituinte do Serra. Falo com todo mundo muito facilmente." Na saída de Madonna do gabinete do governador, junto com assessores e a família dele, a trupe de fotógrafos aboletados no cercadinho passou a gritar: "Sai da frente, minha filha! Sai!", na direção da sorridente Verônica Serra, que estava entre a cantora e os flashes. No encontro, José Serra ofereceu como parceria a estrutura de um programa que foi desidratado em seu governo: o Escola da Família. (PAULO SAMPAIO, da Reportagem Local)
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