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Outro lado Prefeitura diz que não foi notificada sobre decisão Construtoras dizem que seguem legislação e têm direito de implantar seus projetos, já que terrenos são privados DE SÃO PAULO
A Prefeitura de São Paulo preferiu não comentar a liminar que suspendeu a Operação Urbana Vila Sônia. Afirmou que não tem conhecimento dessa decisão e, assim que tiver, vai analisar quais medidas serão adotadas. A prefeitura defende as operações urbanas como uma maneira de trazer mais pessoas para morar perto das regiões com mais empregos e em áreas com boa infraestrutura, como de transportes. Para a Vila Sônia, está prevista a inauguração de uma estação de metrô no próximo ano. A linha 4-amarela passará por lá. Muito do que será investido em infraestrutura na região, afirma a prefeitura, virá de recursos provenientes da venda de títulos para que as construtoras possam construir acima do permitido. Os recursos -R$ 350 milhões, segundo a prefeitura-serão usados para melhorar as condições ambientais e investir em programas habitacionais de interesse social. Sobre o empreendimento na Vila Mariana, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente diz que "foi protocolado pedido de um cidadão solicitando estudo sobre possível existência de córrego" e, por isso, houve "suspensão do termo de compensação ambiental, até esclarecimento". TERRENOS PRIVADOS As construtoras, por sua vez, defendem o direito de usar os terrenos privados. A Mofarrej, dona do lote da Vila Mariana, afirma que o empreendimento "está regularmente aprovado, após minucioso estudo e exigências por todos os órgãos públicos" e que "nunca houve qualquer curso d'água no terreno". Segundo o INSS, a venda do terreno da Mooca foi feita "de acordo com a lei, que exige leilão aberto ao público". O instituto sustenta ainda que "a legislação não permite doar [para uso público] imóvel obtido com o uso de contribuições previdenciárias dos trabalhadores". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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