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Estudantes da USP ironizam base móvel da PM em protesto

Greve está mantida; alunos farão passeata na avenida Paulista hoje

RAFAEL SAMPAIO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Usando o nome "Tropa Rosa-Choque" e trajando roupas cor-de-rosa, um grupo de alunos da USP protestou ontem contra a implantação de uma base de Polícia Militar na Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo.

Cerca de 120 alunos participaram do ato, que passou por quatro faculdades.

A passeata começou por volta das 17h. Os estudantes, a maioria dos cursos de Artes, Arquitetura e da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), carregavam cartazes contra a presença da polícia no campus. Um carrinho de supermercado decorado em cor-de-rosa era usado para ironizar a base móvel da PM. Não houve encontro dos manifestantes com policiais militares.

A base opera há uma semana nos portões 1 e 3 da Cidade Universitária, principais acessos ao campus. Futuramente, o veículo pode ser deslocado para outras áreas.

A PM diz que a operação da base está em fase de testes e que três policiais vão atuar no veículo. A corporação não informou, porém, se o funcionamento irá ocorrer durante as 24 horas do dia.

Em assembleia na noite de ontem, os estudantes decidiram manter a greve que começou no último dia 8. Eles também resolveram protocolar na reitoria um documento com suas reivindicações.

Para hoje, os alunos programaram uma passeata a partir das 14h na avenida Paulista. A manifestação deve sair do Masp e seguir rumo à rua da Consolação.

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