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Moradores amarram orquídeas em árvores para melhorar visual da rua

ADRIANO BRITO
DE SÃO PAULO

Neste fim de ano, árvores de bairros paulistanos estão mais coloridas graças a uma prática que nada tem a ver com o Natal: amarrar orquídeas no tronco das plantas.

Higienópolis, no centro, Jardins, na zona oeste, e Ibirapuera e Moema, na zona sul, são alguns dos bairros onde os moradores têm enfeitado ruas com as flores.

Árvores de vias como a rua Itacolomi, em Higienópolis, e a alameda Ministro Rocha Azevedo, nos Jardins, acumulam várias orquídeas, de espécies e cores diferentes.

Segundo Lúcia Morimoto, presidente da Associação Orquidófila de São Paulo, a prática tem se intensificado nos últimos anos, e é bem simples: basta retirar a orquídea do vaso e amarrá-la com uma corda de sisal, por exemplo.

O recomendado é colocá-la com o lado mais verde virado para a árvore, o que facilita que raízes se formem e se agarrem ao tronco. Espécies como laranjeira e ipê são as mais indicadas, pois permitem a passagem da luz.

Amarrar a planta na árvore a possibilita viver mais próximo do seu habitat, dispensando cuidados, explica Lúcia.

"Em vez de descartar uma orquídea que deixou de dar flores, as pessoas têm feito isso. É uma segunda chance para uma planta que, dentro de um apartamento, pode não voltar a florescer."

A chance da planta, mesmo debilitada, sobreviver, é de cerca de 90%, conta Lúcia.

A orquídea é uma epífita -planta que vive sobre outra. Ela só usa a árvore para se fixar, não retira nutrientes dela. Não é comum, porém, florescer em dezembro: isso tem ocorrido porque a temperatura está oscilando bastante.

Veja fotos das orquídeas

folha.com/fg5665

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